Vi em seus olhos um filme
Onde as casas tinham seu nome,
Os dias tinham seu nome
E à noite sempre saías.
Vi, da varanda dos seus olhos,
Um cinema onde as cores tinham seu nome,
E a fotografia
Deixava beijos à espera.
Vi, nos quintais da sua retina,
O amor em cartaz,
As notas musicais terem seu nome
Que o mundo entende.
Vi, no fim da fita da tarde,
Seu nome que arde na boca: The end.
Saulo Soares
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