Vem você no vento
Bater as asas do moinho.
Mói meu coração de brisa que
Sozinho vai ao chão.
Vem você nas águas
Mover as pedras do moinho.
Leva em quedas meu coração sem tempo,
Sem unguento, sem emplastro, sem vastidão.
Vem você escrava
Mover as engrenagens do moinho.
Como refazer-me o caminho das veias,
Se o amor em pó misturou-se ao trigo?
Como, nas ceias, em tua boca encontrar o abrigo?
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