A boca do túnel tem sede de mar e curva.
Um turvo azul-claro-verde
Que sangra da Serra a poesia.
Eu dei nome aos morros,
Nomes que você não fantasia.
Lá preguei meus olhos na paisagem,
E me embriaguei do colírio que havia... miragem.
A Serra. A serra nem mesmo Serra seria
Se não fossem as letras estreitas,
Sujeitas à poesia e à solidão.
A Serra é o túmulo onde um dia,
Sepultarei o acúmulo da minha alma em versos na vastidão.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Dê sua opinião sobre o texto. Obrigado.