segunda-feira, 25 de junho de 2012

LÍDICE-ANGRA

A boca do túnel tem sede de mar e curva.
Um turvo azul-claro-verde
Que sangra da Serra a poesia.

Eu dei nome aos morros,
Nomes que você não fantasia.
Lá preguei meus olhos na paisagem,
E me embriaguei do colírio que havia... miragem.

A Serra. A serra  nem mesmo Serra seria
Se não fossem as letras estreitas,
Sujeitas à poesia e à solidão.

A Serra é o túmulo onde um dia,
Sepultarei o acúmulo da minha alma em versos na vastidão.




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