sábado, 17 de setembro de 2011

NUVENS DE UM SEGUNDO


Atirava pedras na paineira

Pra fazer nuvens de um segundo.

E podia assim passar a vida inteira:

Atirando pedras na paineira

E pouco ligando pro mundo.

Mas o mundo devolveu as pedras que atirei.

A paineira? Já morreu!

E o menino, que era um rei, já não passa de um plebeu.

Não gosto de poesia assim,

Rimando desse jeito,

Atirava pedras na paineira

E acertava, em cheio, o meu peito.

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