Hipertensão, na Globo. Prova: uma jovem, com a cabeça dentro de uma caixinha transparente repleta de ratos, cobras e sapos, grita desesperadamente enquanto é girada de lá pra cá. Outros três jovens: diante deles e, à escolha como cardápio, minhocas, baratas ou sei lá mais o quê. Comem e vomitam. E tudo isso para salvar uma vida, ou como castigo ou tortura por se terem colocado contra algum regime ditatorial? Ou, ainda, por uma causa ambiental, social, política ou econômica? Uma revolta contra alguma injustiça? Não. Por dinheiro e fama. Ou, caso desejem, tratemos pelos nomes próprios desses dois: Avareza e Vaidade. É o “Topa Tudo por Dinheiro” na sua versão mais sarcástica e desumana. E o pior de tudo: ao invés de serem considerados dignos de pena por se prestarem (e prostrarem) a tais coisas por dinheiro, são tidos como uma espécie de heróis! Isso mesmo! E a que desistiu, não comeu o prato nojento, é, com certeza, alcunhada de perdedora e covarde. Big Brother, Hipertensão, tudo isso: o Capital rindo na nossa cara, cuspindo na nossa dignidade, escarrando na nossa alma.
Quanto mais a sociedade se afasta de Deus, que é o Absoluto, mais ela relativiza suas atitudes, seus comportamentos. Não crer em Deus, na prática, é não acreditar que somos feitos à Sua imagem e semelhança. É, portanto, perder ou recusar a dignidade de “filhos” de Deus. E, crer em Cristo, significa crer que nossa dignidade, nosso valor é tamanho que custou o sangue D’Ele, o Filho – com “F” maiúsculo – de Deus. Afinal, somos “filhos” no “Filho”. Ou seja, não há nada que valorize tanto o Homem, quanto a fé. A partir desta ótica, conscientes de nossa dignidade e filiação divina, entendemos o outro como irmão, filho do mesmo Pai, do Pai Nosso. Concebemos o ser humano e, em especial os mais frágeis – como os bebês – não como um “amontoado de células”, mas como nossos irmãos pequeninos e mais pobres. Esta, também é, de fato, além de uma opção pela Vida, uma “opção preferencial pelos pobres”.
É conhecida a passagem bíblica do Filho Pródigo que pede sua herança e, requerer a herança é, de certa forma, declarar morto o pai – pois herança se reparte após a morte – e sai pelo mundo, gasta tudo, até comer a “comida dos porcos”.
Nossa sociedade, sob certo aspecto, assemelha-se a esse filho em sua prodigalidade. Gastou, declarou Deus como morto, consumiu o valor recebido do Pai, a dignidade que Dele recebeu e alimenta-se da comida dos porcos, ou o que é mais triste, serve de espetáculo, comendo e vomitando via satélite minhocas, baratas, vermes... em troca de dinheiro.
Grande abraço,
Quanto mais a sociedade se afasta de Deus, que é o Absoluto, mais ela relativiza suas atitudes, seus comportamentos. Não crer em Deus, na prática, é não acreditar que somos feitos à Sua imagem e semelhança. É, portanto, perder ou recusar a dignidade de “filhos” de Deus. E, crer em Cristo, significa crer que nossa dignidade, nosso valor é tamanho que custou o sangue D’Ele, o Filho – com “F” maiúsculo – de Deus. Afinal, somos “filhos” no “Filho”. Ou seja, não há nada que valorize tanto o Homem, quanto a fé. A partir desta ótica, conscientes de nossa dignidade e filiação divina, entendemos o outro como irmão, filho do mesmo Pai, do Pai Nosso. Concebemos o ser humano e, em especial os mais frágeis – como os bebês – não como um “amontoado de células”, mas como nossos irmãos pequeninos e mais pobres. Esta, também é, de fato, além de uma opção pela Vida, uma “opção preferencial pelos pobres”.
É conhecida a passagem bíblica do Filho Pródigo que pede sua herança e, requerer a herança é, de certa forma, declarar morto o pai – pois herança se reparte após a morte – e sai pelo mundo, gasta tudo, até comer a “comida dos porcos”.
Nossa sociedade, sob certo aspecto, assemelha-se a esse filho em sua prodigalidade. Gastou, declarou Deus como morto, consumiu o valor recebido do Pai, a dignidade que Dele recebeu e alimenta-se da comida dos porcos, ou o que é mais triste, serve de espetáculo, comendo e vomitando via satélite minhocas, baratas, vermes... em troca de dinheiro.
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